sexta-feira, 31 de agosto de 2012

[Resenha, Arqueiro] Heresia, por S. J. Parris

   Olá, olá, leitores!

   Estou sumida, e peço desculpas por isso. Os vestibulares estão chegando e vocês hão de entender que não é nada fácil lutar pelo próprio lugar ao sol. Ainda assim, é tão chato ficar longe daqui... :( De qualquer forma, hoje estou aqui - oooba!!! - e vou fazer alguns comentários sobre o livro Heresia, enviado pela editora Arqueiro.

   No livro, temos a história de Giordano Bruno, um monge italiano que foge da Itália por ter sido acusado de heresia. Muito inteligente e com teorias perigosas para a Igreja do século XVI, o filósofo "herege" vai à Inglaterra para participar de um debate sobre as teorias de Copérnico com o diretor da Universidade de Oxford. O que poucos sabem é que sua estada naquele campus tem outros propósitos, como descobrir quem está por trás de um possível ataque à rainha Elizabeth, protestante.

   Durante sua estada na terra da rainha, porém, ocorre um estranho assassinato: um dos professores da universidade é trancado em um jardim de acesso restrito e morto por um cão de caça faminto. Observando a cena do crime, ele começa a perceber uma série de evidências que demonstram claramente que o "acidente" foi planejado.

   As indiretas - diretas até demais - que vêm do diretor, contudo, apontam para a necessidade do silêncio. Descumprindo os pedidos do homem, Giordano é inserido na cena do crime conforme a história passa, e ele deve ter mais cuidado do que nunca, já que, além dessa inserção, está em risco também a sua verdadeira missão.

   O livro é MUITO bom. Não se pode negar que seja realmente um suspense, e muito menos histórico. O problema, o MEU problema com o livro é: eu deveria fazer uma resenha dele. O que vocês acabaram de ler foram as minhas impressões sobre a história até a metade, mais ou menos, do livro. Eu pretendo continuar a leitura, mas, conforme as páginas eram viradas, mais certeza eu tinha de que esse não era um dos livros simples de resenhar. Não pela qualidade da escrita - que é inquestionável; impecável, eu diria -, nem pela minha opinião a respeito dele. O problema de resenhar Heresia está na religião - nas religiões. Devemos respeitar toda e qualquer religião - o que é expresso até mesmo na nossa Constituição -, mas isso não significa que o respeito torne mais fácil a tarefa de falar sobre o assunto, justamente por existirem diferentes níveis de tolerância às opiniões alheias sobre o tema. Para vocês terem uma noção, o livro teve as vendas proibidas no país Portugal, por ser um território extremamente apegado ao Catolicismo - se esse livro ofende praticamente um PAÍS, como não haveria de afetar alguns de meus leitores? Espero que entendam que eu estou amando o livro, mas que não tenho nenhuma intenção de falar aqui sobre religião, política, opiniões sobre assuntos polêmicos em geral. Quero que meu blog seja para vocês aquilo que é para mim: um ambiente tranquilo, feito para quem ama ler, mesmo que não ame discutir temas como esses.

   O livro é altamente recomendado, mas para aqueles que amam História e têm tolerância a certos tipos de assuntos, nesse caso, a já citada religião. Agradeço à Arqueiro pela oportunidade da leitura e peço desculpas por ter feito uma resenha sem ter terminado o livro. Espero que me entendam.

   Beijos, NikaSanc.




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